Hiperlordose lombar: quais as causas e opções de tratamento.

Dr Marcia Penna especialista em coluna - Site Dr. Márcio Penna - ortopedista especialista em coluna de Belém - Pará

A coluna vertebral possui algumas curvaturas naturais que não são motivo de preocupação. Mas quando essas curvas se tornam muito acentuadas, começam a surgir problemas, como a hiperlordose lombar.

Esta condição traz diversos prejuízos para a vida do paciente, que vão desde dor até um desconforto estético. Mas a boa notícia é que há várias opções de tratamento.

Neste texto vamos abordar o conceito de hiperlordose, seus sintomas mais comuns, causas, diagnóstico e as formas de corrigir a curvatura acentuada da lombar. Acompanhe! 

O que é hiperlordose da coluna?

A hiperlordose da coluna ocorre quando a curvatura na região lombar se torna maior do que o habitual. Assim a paciente pode ficar com um aspecto de “barriga para frente”. O problema é difícil de ser notado quando olhamos a pessoa de frente. Mas quando ela está de perfil e, dependendo do ângulo da curva, é possível notar facilmente que há algo errado.

A hiperlordose pode ocorrer em pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em adultos. Quando não tratada, a condição continua evoluindo até trazer prejuízos significativos para a vida do paciente.

Quais os sintomas da hiperlordose lombar?

Os sintomas da hiperlordose lombar vão variar conforme a gravidade do caso. Ao contrário do que possa parecer, a dor nem sempre está presente, sobretudo quando a condição ainda é branda. A ausência desse sinal faz com que a pessoa demore a procurar tratamento, pois fica mais difícil perceber que há algo errado.

Mas, de forma geral, há uma série de sintomas que merecem atenção:

Alteração postural: este é o sinal mais marcante do problema, pois é possível perceber fisicamente que a coluna não está em suas condições normais, já que as costas se projetam para trás, enquanto a região da barriga se projeta para frente. Este sintoma pode afetar até mesmo a autoestima do paciente;

Dor na lombar, que pode ser leve ou aguda;

Restrição de movimentos: com o aumento da curvatura, a região lombar pode se tornar menos flexível e dificultar os movimentos;

Fadiga muscular: a forma como se usam os músculos da região se altera com o problema, causando sobrecarga e fadiga;

Formigamento nos membros inferiores.

Quais as causas?

O problema pode ter origem genética, mas há alguns fatores que contribuem para o seu surgimento ou agravamento ao longo da vida:

Má postura;

Movimentos repetitivos;

Hérnia de disco;

Fraqueza muscular;

Obesidade;

Espondilolistese;

Lesão na região;

O sedentarismo também é um importante fator de risco para a doença, já que a falta de exercícios físicos e o aumento de peso causam uma maior pressão na região lombar. Além disso, pessoas sedentárias tendem a ficar por mais tempo sentadas e deitadas em posições incorretas.

Homem com má postura por conta da hiperlordose lombar - Site Dr. Márcio Penna - ortopedista especialista em coluna de Belém - Pará

Tipos de hiperlordose lombar

É interessante saber que alguns estudiosos classificam a hiperlordose lombar em vários tipos, conforme a sua origem. A seguir, explicamos rapidamente os principais deles.

Postural

Como o nome sugere, essa versão do problema está associada à nossa postura, entretanto há uma subdivisão dessa espécie, que facilita o entendimento:

  • Constitucional: está associada a características familiares, que podem contribuir para o aumento da lordose, como um ângulo sacral aumentado;
  • Atitude hiperlordótica: é causada por obesidade, gravidez, má postura e uso frequente de salto alto ou de cadeiras que não possuem o apoio adequado. Em suma, qualquer comportamento que faça com que a coluna fique desalinhada ou sobrecarregada pode contribuir para o problema. Felizmente, a hiperlordose desse tipo é flexível e costuma melhorar com tratamentos não invasivos, como reeducação postural e fisioterapia. Caso haja dor, ela pode ser controlada com medicamentos receitados por um médico especialista em coluna.

Congênita

A condição surge devido a anomalias durante o desenvolvimento embrionário, que fazem com que as estruturas da coluna vertebral cresçam de forma incorreta, gerando uma curva acentuada, rígida e de desenvolvimento progressivo.

Nem sempre o problema é identificado nos primeiros meses de vida, pois ele só se torna visível à medida que a criança cresce. Também é possível que o problema seja notado acidentalmente em um exame de imagem para investigar outras situações.

Devido à rigidez e perda da flexibilidade, a hiperlordose lombar congênita não costuma ceder diante dos tratamentos clínicos, sendo necessário recorrer a uma cirurgia.

Pós-laminectomia

Nesse caso, o problema surge após a realização de alguma cirurgia na coluna, como artroplastia de discos, rizotomia dorsal e shunts lombo-peritoneais. Quando isso ocorre, faz-se outra intervenção cirúrgica na coluna para corrigir a condição.

Durante a recuperação, o paciente pode usar uma órtese de tronco para ajudar na estabilização.

Neuromuscular

É uma condição considerada rara, mas que tem um desenvolvimento progressivo. Ela está associada a desequilíbrios na postura, no tônus e na força muscular. Existem 3 causas principais:

  • Mielomeningocelo: é a causa mais comum, caracterizada por uma má-formação congênita da coluna vertebral e da medula espinhal, resultando em desequilíbrios posturais e musculares;
  • Paralisia cerebral espástica: ocorre quando há um tônus exagerado dos músculos paravertebrais lombares e dos flexores e adutores da anca;
  • Distrofia Muscular de Duchenne: é uma doença genética que causa fraqueza muscular. Assim, surge um desequilíbrio entre os extensores e flexores do quadril, criando um cenário favorável ao desenvolvimento da hiperlordose.

Secundária à espondilólise

Ocorre devido a soluções de continuidade no istmo vertebral, comum em adolescentes atletas. O tratamento inclui alongamentos, ortóteses e analgésicos.

Hiperlordose lombar secundária a espondilolistese

espondilolistese é uma condição em que uma vértebra desliza para frente sobre a vértebra abaixo dela. Isso pode causar uma hiperlordose lombar. O tratamento envolve exercícios, dispositivos de suporte (ortóteses), medicação para dor na lombar e, em casos graves, cirurgia para corrigir a posição das vértebras.

Pós-traumática

Como o nome sugere, a condição surge após algum trauma, seja um acidente de carro ou uma pancada. Acontecimentos desse tipo podem prejudicar os músculos da coluna e afetar os ossos e articulações, resultando em desestabilização e aumento da curvatura. Nesse caso, o tratamento irá variar conforme a gravidade da lesão. 

Dores na região da coluna - site Dr. Marcio Penna especialista em coluna

Como identificar uma hiperlordose lombar?

O diagnóstico da hiperlordose lombar ocorre após uma consulta com um ortopedista especialista em coluna. Nessa oportunidade, o profissional irá questionar o paciente sobre o seu histórico clínico e os sintomas apresentados, além de realizar um exame físico, no qual irá observar a região lombar.

Por fim, realizam-se exames de imagem, como raio-x e radiografia, para uma análise profunda da coluna vertebral em diferentes posições. Assim é possível determinar o ângulo da hiperlordose e identificar qualquer lesão que possa afetar as estruturas da região, como luxações e fraturas.

Como corrigir a hiperlordose lombar?

Felizmente, o paciente não precisa mais conviver com os incômodos da hiperlordose lombar, pois há muitos tratamentos eficientes disponíveis. A abordagem escolhida e o tempo de recuperação vão variar conforme a gravidade do quadro.

Fisioterapia

Durante as sessões de fisioterapia realizam-se exercícios para correção da postura e fortalecimento da lombar, além de ser uma ótima forma para o paciente se educar sobre como a sua movimentação no dia a dia interfere na saúde de sua coluna. Durante as sessões, o paciente será submetido a vários exercícios, como:

  • Pelve com bola: realizado com uma bola de exercícios para fortalecer os músculos do abdômen e os extensores traseiros;
  • Abdominal Crunch: é usado para fortalecer a musculatura abdominal. Para sua execução é necessário apenas um tapete;
  • Extensão de quadril: usando também apenas um tapete, a extensão de quadril é útil para fortalecer a lombar e a região pélvica.

Medicamentos

Quando o paciente está sentindo dor, o médico especialista em coluna pode receitar analgésicos e anti-inflamatórios para alívio do sintoma. Mas se a dor for intensa há a possibilidade de aplicar injeções de corticosteroides diretamente na região lombar.

Cirurgias minimamente invasivas para hiperlordose lombar

As cirurgias minimamente invasivas para a hiperlordose lombar são o que há de mais moderno para o tratamento dos casos mais graves. A grande diferença para uma cirurgia comum é que os danos causados na musculatura para alcançar a área a ser operada são significativamente menores, já que são feitas pequenas incisões para inserção dos equipamentos necessários.

Isso proporciona um menor risco cirúrgico, com menor perda de sangue, redução no risco de infecções e recuperação mais rápida, além de deixar cicatrizes quase imperceptíveis.

Quando se trata da hiperlordose, o tratamento cirúrgico indica-se como última opção, ou seja, as outras abordagens já foram tentadas, mas o paciente não respondeu como esperado e continua a sofrer com muitas dores e o problema está se agravando.

Além disso, se o paciente demora a procurar ajuda, é possível que o tratamento se inicie quando a curvatura já está muito elevada, sendo difícil a recuperação por métodos não-cirúrgicos. 

Uma excelente opção para este tipo de tratamento é a artrodese, uma cirurgia pela qual o especialista em coluna irá fundir duas ou mais vértebras, para que elas se fixem no devido local e não possam se movimentar para uma posição não natural. 

Utilizam-se conectores e parafusos para fazer essa fusão, além de enxerto ósseo, que algumas vezes se retira do próprio paciente. Nas primeiras semanas após o procedimento recomenda-se que o paciente evite pegar peso, mas, à medida que a cicatrização evolui, ele será liberado para suas atividades corriqueiras. 

O sucesso no tratamento da hiperlordose lombar está atrelado a um acompanhamento médico constante e à realização de fisioterapia para fortalecer a área e melhorar a postura.

Grávida com hiperlordose lombar - Site Dr. Márcio Penna - ortopedista especialista em coluna de Belém - Pará

Gravidez e hiperlordose lombar

A hiperlordose lombar pode causar diversos incômodos durante a gravidez, especialmente se a mulher já sofria com o problema previamente. Isso porque, durante a gestação, a barriga pode aumentar em até 40 cm e o peso adicional altera gradualmente o centro de gravidade do corpo.

Além disso, a produção de hormônios, como a relaxina, torna os ligamentos da coluna e da bacia menos rígidos, enquanto os músculos abdominais perdem força devido ao crescimento do útero. Tudo isso resulta em uma intensificação da curvatura na lombar para compensar o peso extra e manter o equilíbrio.

Entretanto, essa mudança pode aumentar a pressão na coluna, levando a gestante a sentir dores nas costas e outros desconfortos, que se tornam mais intensos no momento de realizar movimentos corriqueiros, como levantar e sentar. O ápice do incômodo geralmente ocorre entre a vigésima e a vigésima oitava semana de gravidez.

Para que a situação não gere qualquer risco, é preciso que as futuras mães estejam atentas à saúde da coluna em todos os momentos da gestação. Assim, para aliviar o problema, as mulheres devem praticar exercícios adequados durante esse período, a fim de fortalecer a musculatura e controlar o peso.

Devido às particularidades da gravidez, as atividades físicas devem ser orientadas por um profissional qualificado.

Qual a diferença entre hiperlordose e hipercifose?

A diferença entre hiperlordose e hipercifose está principalmente na área afetada. Enquanto a primeira se manifesta na região lombar, a segunda se desenvolve na região torácica.

Além disso, a hiperlordose se caracteriza pela presença de uma “barriga para frente”, ao passo que, na hipercifose, ocorre a formação de uma corcunda, com a cabeça projetando-se para a frente.

Ambos os casos geram um desconforto estético e podem estar associados à má postura, dentre outros fatores.

Qual a diferença entre hiperlordose e hipolordose?

Você já sabe que a hiperlordose é um desvio na coluna observado na região lombar, que causa prejuízos estéticos e de distribuição do peso quando é muito acentuado. No entanto, também existe a hipolordose, que é justamente o contrário, ou seja, nesse caso, a coluna não apresenta curvatura, ficando praticamente reta.

Essa situação também causa problemas para o paciente, já que não ocorre a distribuição correta do peso, podendo surgir dores nas costas e outros sintomas. A hipolordose está associada a um encurtamento e hipertonia dos músculos da região.

Felizmente, há tratamento para as duas situações, geralmente incluindo medicamentos para dor, sessões de fisioterapia e exercícios de correção postural. Quando o problema é muito grave e não melhora diante dos tratamentos convencionais, o ortopedista especialista em coluna pode recomendar uma cirurgia.

Dicas para prevenir a hiperlordose lombar

Quando a pessoa não nasceu com hiperlordose lombar, o melhor caminho é a prevenção. Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, o problema surge ou se agrava devido a alguns comportamentos que adotamos ao longo da vida. Entretanto, ao cuidarmos melhor da nossa coluna, é possível evitar esse e outros incômodos.

Mantenha uma postura correta

Uma postura inadequada durante as atividades do dia a dia é uma das principais causas de problemas na coluna. É comum que as pessoas busquem por posições que parecem mais cômodas no momento, mas que podem acarretar problemas futuros.

Muitas vezes, as consequências não são percebidas de forma imediata, mas surgem com o passar do tempo. Para evitar isso, é importante lembrar-se de manter a coluna ereta o maior tempo possível, mesmo quando estiver relaxado, assistindo TV ou descansando.

Até mesmo ao caminhar, algumas pessoas acabam curvando a coluna sem perceber. É preciso estar atento a esses hábitos prejudiciais e corrigir a postura sempre que notar o problema. Com o tempo, manter a coluna vertebral ereta se tornará um hábito.

Fique atento à postura no momento de carregar peso

Carregar peso de maneira inadequada é extremamente prejudicial à saúde. Portanto, ao erguer algo do chão, lembre-se de dobrar os joelhos, e não a coluna. Se o objeto for muito pesado, é recomendável utilizar algum equipamento para auxiliar ou pedir ajuda.

Além disso, devemos prestar atenção em outros momentos do dia a dia. Por exemplo, ao buscar compras no mercado, é preciso dividir o peso entre os dois braços. Quanto ao uso de bolsas, é aconselhável alternar o ombro em que são carregadas em intervalos regulares.

Ao carregar mochilas, utilize as duas alças. Essa prática é ainda mais importante quando se trata de crianças, pois estão em fase de crescimento e possuem maior probabilidade de desenvolver hiperlordose lombar. Por isso, os pequenos devem ser bem orientados e o peso em suas mochilas precisa ser controlado para evitar sobrecargas.

Mulher com dores nas costas - Site Dr. Márcio Penna - ortopedista especialista em coluna de Belém - Pará

Ergonomia no trabalho

Diversos problemas de coluna estão associados ao ambiente de trabalho. Nesse contexto, uma forma de reduzir os riscos é utilizando equipamentos que promovam a ergonomia. Por exemplo, o monitor deve estar posicionado na altura dos olhos, evitando que o trabalhador fique curvado sobre a tela.

Da mesma forma, aqueles que fazem uso constante do celular devem posicionar o aparelho na altura do rosto durante suas atividades. Para facilitar, é importante adquirir um suporte que ajude a manter o equipamento na posição adequada.

Além disso, mesas e cadeiras devem ser ajustáveis para que a pessoa consiga trabalhar com conforto e segurança, independentemente do seu tamanho.

Por fim, é essencial evitar trabalhar por muitas horas seguidas sem interrupção, pois isso pode gerar muita tensão na coluna. Assim, é fundamental fazer pausas regulares para alongar-se e relaxar.

Alguns cuidados ao dormir também previnem a hiperlordose lombar

Os cuidados preventivos para a hiperlordose lombar na hora de dormir incluem usar um colchão em bom estado, além de um travesseiro com a altura correta, para que seu corpo mantenha-se alinhado. Se você costuma sentir dor lombar ao acordar, pode ser um indício de que o seu colchão precisa ser trocado.

Pratique exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos é importante para fortalecer a musculatura que envolve a coluna, ajudando a protegê-la e mantendo sua estabilidade. Além disso, a atividade física, aliada a uma alimentação saudável, ajuda no controle do peso, evitando que os quilos a mais criem tensão na lombar e prejudiquem as articulações.

Durante a prática de exercícios físicos, a coluna deve permanecer ereta para reduzir o risco de lesões ou agravar problemas preexistentes. Por isso, é sempre muito importante contar com o auxílio de um profissional.

Use calçados adequados

Até mesmo os calçados influenciam na formação de curvaturas como a hiperlordose lombar. Isso porque, se o sapato não for adequado, haverá prejuízos para a coluna e dificuldades em manter uma postura correta. 

Dificilmente os problemas causados por um calçado ruim serão percebidos imediatamente. No entanto, ao longo dos anos, pisar de maneira inadequada e sem o devido suporte para o arco plantar terá o seu preço.

Exercícios para melhorar a hiperlordose lombar -  site Dr. Marcio Penna especialista em coluna

Exercícios que ajudam a corrigir a hiperlordose lombar

Como sabemos, os exercícios fazem parte do tratamento para hiperlordose lombar, pois fortalecem a musculatura e dão mais mobilidade à coluna. Entretanto, é preciso saber quais são os exercícios mais indicados para essa condição específica. Existem diversas possibilidades e muitas atividades podem ser feitas em casa.

Prancha abdominal

A prancha é muito usada para fortalecer os músculos do abdômen. Para realizá-la, você irá precisar somente de um colchonete. Basta apoiar-se no chão usando apenas as pontas dos pés e os antebraços, de maneira que o seu corpo fique suspenso.

Mantenha a coluna reta e fique olhando para o chão. Tente ficar na posição por pelo menos 30 segundos e aumente o tempo do exercício gradualmente.

Mobilização Pélvica

É um excelente exercício, pois não exige muito esforço. Basta deitar-se de barriga para cima e depois flexionar os joelhos, de forma que a coluna fique totalmente apoiada no chão. Depois, estique as pernas e dobre-as novamente.

Repita o movimento várias vezes, fazendo 3 séries de 10, com um intervalo para descanso entre elas.

Alongamento da coluna para hiperlordose lombar

Esse exercício é popularmente chamado de posição gato-vaca e pode ajudar no tratamento da hiperlordose lombar. Para executá-lo, você deve apoiar-se no chão com as mãos e os joelhos. Em seguida, levante e abaixe as costas repetidas vezes.

Elevação pélvica

O paciente deve deitar-se de barriga para cima e flexionar os joelhos. Então, com as solas dos pés bem apoiadas no chão e os braços ao lado do corpo, é preciso erguer o quadril o máximo possível e depois retorná-lo à posição original. Assim como outros exercícios, é recomendado que este seja feito em séries intervaladas. É possível adicionar um pouco de peso sobre o abdômen para maximizar os resultados. 

Alongamento do quadril

Existem muitos exercícios que ajudam a alongar os músculos do quadril e do abdômen. Um deles é popularmente chamado de “postura de criança”. Para realizá-lo, você deve ajoelhar-se e depois sentar-se sobre os calcanhares. Em seguida, projete o tronco para frente, apoiando as mãos no chão e deixando a cabeça o mais próximo possível do colchonete. Mantenha-se na posição por alguns segundos.

Consulta com um profissional para prevenir a hiperlordose lombar

Outra forma de prevenção muito importante é consultar-se com um médico de coluna diante de qualquer incômodo nessa região, uma vez que, mesmo tomando todos os cuidados necessários, a hiperlordose lombar pode surgir devido a fatores que estão além do nosso controle.

Ao diagnosticar o problema precocemente, o tratamento se torna mais simples, muitas vezes sem a necessidade de abordagens mais invasivas.

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