A cirurgia de escoliose é uma opção que apresenta ótimos resultados na correção deste tipo de curvatura da coluna. Por ser um procedimento considerado de grande porte, alguns pacientes se assustam com a possibilidade de serem submetidos a ele. Mas as técnicas modernas tornam a cirurgia cada vez mais segura, eficiente e com rápida recuperação.
Neste texto, você vai descobrir quando a cirurgia é necessária, qual o tipo mais comum, os riscos e qual o tempo de recuperação. Acompanhe!
O que é escoliose?
A escoliose é um tipo de curvatura anormal da coluna vertebral para a esquerda ou direita, fazendo com que ela forme um “C” ou um “S”, O problema pode ser percebido sobretudo quando observamos a pessoa de costas, ao contrário da lordose e cifose, mais facilmente identificadas quando o paciente está de perfil.
A escoliose pode provocar um grande desconforto estético e interferir na autoestima do paciente, além de causar dor nas costas e desalinhamento dos membros, como um ombro mais alto do que o outro, elevação de um dos lados do quadril e impressão de que uma das pernas é maior do que a outra.
Em casos mais graves, órgãos, como o pulmão, podem ser afetados, já que começam a ser pressionados pela curvatura anormal da coluna.
Quando a cirurgia de escoliose é necessária?
A cirurgia de escoliose é considerada quando os tratamentos conservadores não foram o suficiente para frear o avanço do quadro e, assim, a curvatura da coluna já tenha se tornado extremamente acentuada, podendo continuar a evoluir. Além disso, este tratamento também é indicado quando há comprometimento dos órgãos vitais.
Para definir a gravidade do problema, o ortopedista especialista em coluna irá realizar um exame físico e também exames de imagem, como raio-x da coluna total. Dessa forma, é possível visualizar o grau da curvatura:
- Entre 10 e 20 graus, temos uma curva leve;
- A curva moderada possui entre 20 e 40 graus;
- Já as curvas severas são as com mais de 40 graus. Quando a curvatura atinge 50 graus, a cirurgia começa a ser fortemente considerada.
Quais os tipos de escoliose?
Há algumas formas de classificar a doença. Por exemplo, se ela atinge apenas os músculos é chamada de funcional, mas se as vértebras são acometidas temos um caso estrutural. Porém, também é comum classificar a escoliose conforme suas causas:
- Degenerativa do adulto: ocorre devido a um processo normal de envelhecimento, que causa desgastes na coluna vertebral;
- Congênita: é um tipo de malformação, portanto está presente desde o nascimento;
- Neuromuscular: neste caso a doença surge como um tipo de sequela de outra enfermidade, como a poliomielite ou uma paralisia cerebral;
- Idiopática: é o tipo mais comum de escoliose, responsável por 80% dos casos, conforme a OMS. São casos em que a causa é desconhecida.
Como é feito o diagnóstico para a indicação de cirurgia de escoliose?
O diagnóstico para a indicação de cirurgia de escoliose envolve uma combinação de exame físico, histórico médico e exames de imagem. Durante o exame físico, o médico da coluna avalia a postura do paciente enquanto ele está em pé, sentado e inclinado para frente, observando se existe assimetria dos ombros, das escápulas ou das costelas, bem como se há uma curvatura anormal da coluna vertebral.
Após analisar o histórico de condições pré-existentes, dada a necessidade, o especialista pede um exame padrão para confirmar o diagnóstico de escoliose: uma radiografia da coluna vertebral.
Essas radiografias são tiradas de frente e de lado para fornecer uma visão clara da curvatura da coluna vertebral, e as medidas angulares das curvas são feitas nessas imagens para determinar a gravidade da escoliose.
Em alguns casos, o médico pode solicitar outros exames, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para avaliar melhor a coluna vertebral e verificar se há outras possíveis causas da escoliose, como tumores ou anomalias congênitas.
Com base nos resultados desses exames, o médico determina o tipo e a gravidade do problema e desenvolve um plano de tratamento adequado.
Qual o risco de uma cirurgia de escoliose?
A cirurgia de escoliose possui riscos comuns a qualquer tipo de cirurgia. O principal risco associado especificamente a esta intervenção é que, de alguma forma, a medula espinhal seja afetada.
Mas vale lembrar que este risco se torna muito pequeno quando o paciente opta por um médico-cirurgião de coluna devidamente capacitado, que conta com uma equipe experiente e tem à sua disposição equipamentos modernos e todo o suporte necessário de uma clínica ou hospital. Além disso, a correção na coluna sempre é feita respeitando um limite seguro para evitar qualquer lesão na medula.
É ideal que o paciente converse com o seu médico e levante todas as questões que possam preocupá-lo em relação à cirurgia, assim, ele pode ser tranquilizado.
Qual o valor de uma cirurgia de escoliose?
O custo de uma cirurgia de escoliose é outra grande preocupação das pessoas que precisam se submeter ao procedimento. Infelizmente, não é possível definir um valor geral com segurança, já que os custos variam muito de acordo com uma série de fatores.
Alguns aspectos considerados nessa definição incluem a idade do paciente, o ângulo da escoliose, os materiais a serem utilizados, o tempo em que o paciente precisará ficar internado, a experiência dos profissionais envolvidos e até mesmo a região do país em que a cirurgia será realizada.
Por isso, o procedimento deve ser discutido detalhadamente com o médico especialista em coluna. Após realizar todas as análises necessárias, ele poderá finalmente definir uma base de valores. Além disso, vale a pena verificar se o seu convênio ou plano de saúde cobre esse tipo de procedimento.
Tratamentos
O tratamento inicial para a escoliose costuma incluir de forma fundamental a realização de fisioterapias de correção postural, fortalecimento muscular e terapias de equilíbrio do tronco.
Em muitos casos, o paciente terá que usar coletes para ajudar a evitar que a curvatura fique cada vez maior. Infelizmente, nem sempre essas abordagens são suficientes, o que torna a cirurgia necessária.
Cirurgia para escoliose com artrodese e uso de parafusos pediculares
A cirurgia para escoliose mais comum é conhecida como artrodese. Neste procedimento, duas ou mais vértebras são fundidas em sua posição normal. Para ajudar no processo de fixação, são usados parafusos pediculares, além de enxerto ósseo, que muitas vezes é retirado do próprio paciente.
Apesar da junção que é feita entre as vértebras, a coluna continua com uma boa mobilidade, pois os outros segmentos não fusionados, costumam compensar o movimento perdido. Assim o paciente consegue realizar suas atividades cotidianas com muita qualidade.
A cirurgia de artrodese dura de 3 a 5 horas, dependendo da especificidade do caso. Geralmente, a pessoa recebe uma anestesia geral, o que evita qualquer incômodo durante a operação. O cirurgião, então, irá realizar incisões para atingir o local do procedimento e corrigir a curvatura.
Qual grau de correção da escoliose é possível alcançar com a artrodese?
O nível de correção da escoliose alcançado após a cirurgia é variável e vai depender da flexibilidade da curvatura. Quanto mais flexível, maior será a correção. É possível determinar o nível de flexibilidade com exames especiais, conhecidos como radiografias com inclinação ou sob tração.
Além disso, a correção do problema só ocorrerá até o ponto em que for totalmente seguro para a medula espinhal.
Como é a preparação para uma cirurgia de escoliose?
Antes da cirurgia de escoliose, o paciente e sua família se encontram com o médico especialista em coluna para discutir o procedimento. Durante essa consulta, o cirurgião explica detalhadamente o que esperar antes, durante e após a cirurgia, respondendo a quaisquer perguntas e discutindo os riscos e os benefícios do procedimento.
Em seguida, o paciente passa por uma série de exames pré-operatórios para garantir que ele esteja em condições adequadas para a cirurgia. Isso inclui exames de sangue, radiografias adicionais da coluna vertebral, eletrocardiograma (ECG) e outros exames, conforme recomendado pelo cirurgião e pela equipe médica.
Como o procedimento pode afetar o coração e os pulmões, especialmente em casos de curvaturas graves, é comum que o paciente passe por uma avaliação cardiológica, responsável por definir se esses sistemas estão funcionando adequadamente.
Quanto tempo leva a recuperação de uma cirurgia de escoliose?
A recuperação completa de uma cirurgia de escoliose passa por diversos passos e vai variar de paciente para paciente. Geralmente, a pessoa já consegue se sentar de forma completa na cama no dia seguinte. Então, são iniciadas as sessões de fisioterapia para acelerar a recuperação.
No segundo dia, o paciente já começa a dar alguns passos no corredor do hospital. A partir do terceiro dia, se a dor estiver controlada e a pessoa conseguir andar, ela pode receber alta. Nos primeiros 7 a 10 dias, o paciente pode caminhar e fazer atividades leves do dia a dia, sem jamais forçar a coluna. Já a liberação para atividades físicas de maior impacto pode demorar alguns meses. Em geral, a recuperação completa do procedimento, com a solidificação das vértebras, leva de 6 meses a 1 ano.
Sentirei dor após o procedimento?
A dor na coluna é inevitável após um procedimento desse porte, já que haverá movimentação dos músculos e realinhamento da coluna. Entretanto, os especialistas recomendam diversos medicamentos e cuidados para controlar a dor.
Além disso, as dores nas costas relatadas variam muito de pessoa para pessoa. Os primeiros dias são os mais desconfortáveis, mas depois o sintoma reduz gradativamente. Adolescentes operados conseguem voltar para a escola entre 6 e 8 semanas após o procedimento.
A expectativa é de que entre 3 e 6 semanas após a cirurgia o paciente não precise mais de medicações para controlar a dor.
Para isso, o paciente deve realizar consultas pós-operatórias e relatar ao médico como está ocorrendo o processo de recuperação. Se houver necessidade, o especialista pode fazer modificações que ajudam a aliviar a dor, como alterar o tipo de medicamento, aumentar a dose ou instruir a pessoa sobre comportamentos que reduzem o sintoma.
Com as técnicas modernas utilizadas, esse tipo de procedimento se torna cada vez mais seguro e eficiente, com uma redução significativa das complicações. Muitos pacientes já conseguem caminhar e ir embora do hospital após 3 ou 4 dias da intervenção.
As hastes e implantes utilizados na cirurgia de escoliose serão removidos?
Durante a cirurgia de escoliose, são implantadas hastes para fazer uma fusão e manter a coluna na posição desejada. De forma geral, não é preciso remover essas hastes, assim não há necessidade de submeter o paciente a um novo procedimento invasivo.
São raros os casos em que as hastes precisam ser removidas. Isso só ocorre se for notado algum problema, como quebra da haste, infecção ou em casos que a intervenção está indicada em pacientes mais novos e que ainda não desenvolveram de forma suficiente os sistemas esquelético e respiratório.
Cirurgia de escoliose: fazer ou não fazer?
Para pacientes que sofrem com a curvatura da coluna em 50 graus ou acima, a cirurgia de escoliose é fortemente recomendada. Com ela, o paciente tem seus órgãos internos resguardados, principalmente quando está em fase de crescimento.
No caso de pacientes que apresentam curvaturas entre 30 e 40 graus, será necessário avaliar os aspectos gerais de saúde e realizar um balanceamento de dados para definir se o procedimento é benéfico o suficiente para triunfar sobre os riscos cirúrgicos.
Em alguns casos, a fisioterapia é indicada para melhorar a postura e reduzir as dores na lombar e em outras partes da coluna. Contudo, ela é recomendada apenas para pacientes com curvaturas menos severas.
Em suma, a intervenção cirúrgica deve ser realizada sempre que indicada por um especialista após uma avaliação criteriosa.
Cicatrizes após a cirurgia de escoliose
A cicatriz após a cirurgia de escoliose é uma preocupação constante das pessoas que irão passar pelo procedimento, já que se trata de uma intervenção de grande porte e que irá deixar marcas na pele.
De forma geral, o procedimento gera uma cicatriz em forma de linha fina, que se estende verticalmente pela coluna vertebral. Com o passar dos meses e anos, a marca tende a ficar mais clara e menos perceptível, não sendo algo que interfira profundamente na autoestima e nas atividades do paciente.
Além disso, o aspecto final da cicatriz vai depender de uma série de fatores, como o tipo de cirurgia realizada, a idade do paciente (a cicatrização ocorre de maneira mais fácil em pessoas mais jovens), a habilidade do cirurgião e os cuidados tomados após o procedimento.
O tamanho da marca varia de 15 a 25 cm, pois é preciso considerar a quantidade de vértebras que serão movimentadas, mas são poucos os casos em que, por problemas de cicatrização ou complicações, a cirurgia gera uma cicatriz grande e muito visível.
Dicas para melhorar o aspecto da cicatriz
Para ter uma cicatriz que não afete sua autoestima após a cirurgia de escoliose e que tenha um aspecto saudável, o paciente pode seguir algumas dicas, pois os cuidados com a área afetada são muito importantes para obter um bom resultado.
- Mantenha a área limpa e seca: siga rigorosamente as instruções do cirurgião no momento de higienizar a área. Isso vai evitar infecções que podem piorar o aspecto da cicatriz e colocar em risco a sua saúde;
- Evite exposição ao sol: especialmente nos primeiros meses após a cirurgia, é importante que a área operada seja protegida do sol. Caso seja inevitável receber a luz solar diretamente na região, use um protetor solar de boa qualidade;
- Hidrate a pele: manter a pele hidratada ajuda a melhorar o aspecto da cicatriz. Entretanto, é preciso ter atenção às recomendações médicas, pois geralmente o ortopedista especialista em coluna indica o uso de cremes hidratantes meses após o procedimento, quando a região já está totalmente cicatrizada;
- Evite irritar a região: use tecidos finos e confortáveis, que deixem a pele respirar, assim você evita o suor excessivo e outras situações que podem irritar a pele. Além disso, não coce a cicatriz;
- Faça massagens: se o médico autorizar, faça massagens suaves na área, pois, ao longo do tempo, isso ajuda a reduzir a rigidez, tornando a pele mais flexível;
- Evite tensionar a área: não faça movimentos ou exercícios que possam colocar tensão na área da cicatriz, sobretudo nos primeiros meses;
- Mantenha-se em contato com o seu médico: caso tenha qualquer dúvida, não hesite em consultar seu médico-cirurgião de coluna, especialmente se você notar alterações que lhe incomodem ou que não pareçam normais. Cada paciente se recupera do procedimento de forma diferente, então você pode necessitar de orientações personalizadas que serão obtidas nas consultas pós-operatórias.
É perigoso realizar cirurgia de escoliose em adolescentes?
É muito comum que a escoliose seja percebida logo na adolescência, o que leva muitos pais e responsáveis a se questionarem sobre a segurança do procedimento nessa faixa etária. Quanto a isso, você pode ficar despreocupado, pois a adolescência é justamente a melhor época para realizar uma cirurgia de escoliose.
Isso porque, nessa fase, os ossos da coluna vertebral já estão plenamente desenvolvidos, mas ela ainda mantém uma boa flexibilidade, que facilita o manuseio e o alinhamento das vértebras. Além disso, é importante considerar que os adolescentes se recuperam do procedimento em menos tempo e até a cicatriz deixada costuma ser menor e ter um melhor aspecto.
Como os pais podem ajudar a identificar a escoliose nos filhos?
Para identificar a escoliose em seus filhos, os pais devem ficar atentos aos possíveis sinais e sintomas, que incluem:
- Desnivelamento dos ombros: crianças com escoliose comumente apresentam um ombro ligeiramente mais alto que o outro, indicando uma curvatura na coluna vertebral;
- Perda do contorno da cintura: se a criança começar a parecer mais inclinada para um lado ou se o contorno natural da cintura parecer menos definido de um lado do que do outro, isso pode ser um sinal de escoliose;
- Assimetria das costelas ou das escápulas: com um exame físico, os pais podem verificar se as costelas ou as escápulas da criança parecem mais salientes de um lado do corpo que do outro;
- Desvio da postura: também existem casos nos quais a criança tende a inclinar-se para um lado ao ficar em pé ou sentar-se, o que pode ser um sinal;
- Dor nas costas: embora nem todas as crianças com escoliose sintam dor, os pais devem prestar atenção se ela reclamar de dor nas costas, principalmente na região da coluna.
Ao identificar qualquer alteração, os pais ou responsáveis devem levar a criança a um especialista para que exames mais aprofundados sejam realizados. A partir daí, serão indicados os tratamentos mais adequados e avaliada a necessidade da cirurgia.
Benefícios da cirurgia de escoliose na vida dos jovens
A cirurgia corretiva de escoliose consegue devolver a autoestima e trazer muita qualidade de vida para os jovens. Ao realizá-la, o paciente sente o alívio dos sintomas de dor e incômodo postural, falta de ar e outras complicações associadas à escoliose grave, como compressão pulmonar.
Com a recuperação completa, os jovens logo voltam a realizar atividades normais, incluindo exercícios físicos sem sentir restrições ou dor nas costas. Esse é o exemplo de uma menina de 13 anos, chamada Sofia, que relatou em entrevista para o G1 que descobriu a doença quando praticava ginástica rítmica e que tentou usar coletes, mas sem sucesso. No fim, o que resolveu de vez o problema e devolveu sua mobilidade foi o procedimento cirúrgico.
Em outro relato emocionante, a jovem Isabella conta que cresceu 3 centímetros após a recuperação, o que pode ser atribuído à correção da curvatura da coluna vertebral. Satisfeita com os resultados, Isabella afirmou: “Foi uma decisão muito importante, muito boa. Não me arrependo nem um pouco. Mudou minha vida para melhor.”
Mitos e verdades sobre a escoliose
Um dos maiores mitos a respeito da escoliose é que ela é causada pela má postura. Embora a má postura agrave a escoliose, ela não é sua causa primária, pois a condição pode ser influenciada por fatores genéticos, neuromusculares ou congênitos.
Confira a seguir os principais mitos e verdades a respeito dessa condição:
- Exercícios podem curar a escoliose (MITO): exercícios ajudam a melhorar a postura e fortalecer os músculos, mas não podem curar a escoliose. Por outro lado, a fisioterapia é uma parte importante do tratamento para gerenciar os sintomas, pois auxiliam a controlar e evitar a progressão da escoliose.
- A escoliose pode afetar a função pulmonar (VERDADE): em casos graves, a escoliose afeta os pulmões, comprimindo-os e reduzindo a capacidade respiratória, o que é mais comum em curvaturas acentuadas da coluna vertebral.
- A escoliose só afeta crianças e adolescentes (MITO): embora a escoliose seja mais comum em crianças e adolescentes em fase de crescimento, também pode se desenvolver em adultos devido ao desgaste natural da coluna ou a outros fatores.
- A escoliose pode ser hereditária (VERDADE): existem casos nos quais a escoliose tem base genética, passando dos pais para os filhos. Desse modo, ter um parente próximo com escoliose aumenta o risco de uma pessoa desenvolver a condição.
- A detecção precoce é importante (VERDADE): a detecção antecipada da doença, especialmente em crianças e adolescentes, quando a curva da coluna vertebral está em desenvolvimento, ajuda a prevenir sua progressão e reduzir complicações futuras.
Outros mitos:
- A escoliose é contagiosa (MITO): a escoliose não é uma doença contagiosa. É uma condição médica complexa que envolve deformidades na coluna vertebral e não é transmitida de pessoa para pessoa.
- A escoliose sempre requer cirurgia (MITO): nem todos os casos de escoliose requerem cirurgia. O tratamento dependerá da gravidade da curvatura, da idade do paciente e de outros fatores.
Por fim, vale lembrar que, para os pacientes com grau elevado de dor e desvio, a cirurgia de escoliose pode ser a melhor alternativa.