Hipercifose torácica: quais as possíveis causas e tratamentos?

Avaliação para identificação de dores - Site Dr. Márcio Penna - ortopedista especialista em coluna de Belém - Pará

A hipercifose torácica é mais comum na infância e adolescência e na terceira idade, mas pode se desenvolver em qualquer época da vida. Esse tipo de curvatura acentuada da coluna torácica não está associada a grandes problemas na maioria dos casos, mas há situações que exigem mais atenção e tratamento adequado.

A coluna vertebral é fundamental para nossa sustentação e locomoção, por isso qualquer alteração nessa região deve ser investigada com a ajuda de um ortopedista especialista em coluna.

Neste texto você vai entender do que se trata a hipercifose, quais seus sintomas, causas e as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe!

O que é a hipercifose torácica?

A hipercifose torácica é uma curvatura anormal da coluna na região torácica, que compreende a região logo abaixo do pescoço até o fim da área das costelas, sendo formada por 12 vértebras. 

Essa curvatura faz com que a parte superior do tronco se projete para frente, formando a famosa corcunda, que pode ser facilmente notada quando a pessoa está de perfil.

Quando é considerado hipercifose?

Vale notar que a coluna vertebral possui três curvas naturais e uma delas ocorre na região torácica, recebendo o nome de cifose. Entretanto, quando o grau aumenta consideravelmente, temos um caso de hipercifose.

É esperado que a cifose tenha entre 10 e 40 graus. Mas, se ela ultrapassar os 40 graus, estamos diante de uma cifose excessiva.

Dores causadas pela hipercifose torácica - Site Dr. Márcio Penna - ortopedista especialista em coluna de Belém - Pará

Quais são os diferentes tipos de hipercifose torácica?

Existem vários tipos de hipercifose torácica, classificados com base na causa da curvatura anormal da coluna vertebral. Entre os mais comuns, temos:

  • Cifose postural: é a forma mais comum de hipercifose, resultante de má postura. Pode ocorrer devido a hábitos de sentar-se ou ficar em pé inadequadamente, especialmente em crianças e adolescentes que passam muito tempo curvados sobre dispositivos eletrônicos ou carregando mochilas pesadas.
  • Congênita: é causada por anormalidades no desenvolvimento fetal da coluna vertebral e deixa as curvaturas da coluna anormais desde o nascimento. Essas anomalias congênitas variam em gravidade e requerem intervenção cirúrgica, dependendo do impacto na função da coluna e nos órgãos próximos a ela.
  • Cifose de Scheuermann: conhecida como cifose juvenil ou cifose de Scheuermann, essa é uma condição em que há um aumento anormal da cifose torácica durante o período de crescimento. Ela é caracterizada por múltiplas vértebras torácicas que apresentam cunha anterior, levando a uma curvatura exagerada da coluna.
  • Cifose por degeneração: à medida que as pessoas envelhecem, podem desenvolver degeneração dos discos intervertebrais e das articulações da coluna vertebral, levando a uma cifose progressiva. É mais comum em idosos e pode ser acompanhada por outras condições degenerativas da coluna, como a espondilose.
  • Cifose neuromuscular: alguns distúrbios neurológicos, como paralisia cerebral, distrofia muscular e espinha bífida, causam fraqueza muscular e desequilíbrio, levando a uma cifose torácica.

Quais os sintomas?

Muitas vezes o paciente não apresenta sintomas além da curva aparente da coluna. Mas, com a evolução do problema, é possível surgirem outras queixas, como:

  • Dor nas costas;
  • Rigidez na coluna;
  • Projeção dos ombros para frente;
  • Fadiga;
  • Sensação de que as roupas não vestem bem.

Dicas para evitar o problema

Essa curvatura excessiva da região torácica pode ser evitada quando está relacionada à má postura. Para isso é preciso incluir os seguintes comportamentos no dia a dia:

  • Evitar ficar muito tempo sentado;
  • Praticar exercícios físicos regularmente para fortalecer a região;
  • Lembrar-se de manter a coluna o mais reta possível, independentemente da posição em que estiver;
  • Não carregar peso em excesso;
  • Manter uma dieta equilibrada.

Fatores de risco para a hipercifose torácica

A hipercifose torácica pode ocorrer em qualquer idade, sendo rara nos recém-nascidos e, como dissemos, mais comum em crianças e adolescentes. Existem alguns fatores de risco aos quais devemos ter atenção, pois eles podem contribuir para o desenvolvimento do problema:

  • Idade: a condição também atinge os mais velhos. Isso ocorre porque, com o envelhecimento, há uma degeneração normal dos discos intervertebrais, que perdem água e tornam-se menos flexíveis. Isso cria condições para que a curvatura na coluna aumente gradativamente;
  • Sedentarismo: a falta de exercícios físicos leva a um enfraquecimento da musculatura na região das costas, que é fundamental para proteger a coluna e manter seu posicionamento correto. Além disso, o sedentarismo leva a quadros de sobrepeso e obesidade, que geram maior pressão e desgaste nas estruturas da coluna;
  • Histórico familiar: em alguns casos, a predisposição genética pode influenciar o surgimento do problema. Então, pessoas de uma família na qual há casos de hipercifose estão mais suscetíveis a desenvolver a condição;
  • Má postura: esse é um dos grandes vilões dos problemas de coluna. Manter uma postura inadequada por longos períodos ou fazer movimentos repetitivos gera uma sobrecarga nas estruturas. De início, o paciente pode não notar que há um problema, mas a insistência em uma postura inadequada faz com que o quadro de hipercifose torácica se agrave lentamente.
Consulta para avaliação de hipercifose torácica - site Dr. Marcio Penna especialista em coluna

Complicações da hipercifose torácica

Quando não é feito um tratamento adequado, a hipercifose torácica pode continuar a evoluir, fazendo com que a curvatura se torne cada vez maior e mais visível. Nesses casos, é possível que o paciente desenvolva algumas complicações:

  • Dormência nas costas;
  • Falta de ar, já que a cifose excessiva pode pressionar os pulmões;
  • Problemas digestivos, como refluxo gastroesofágico e dificuldades para engolir devido à pressão nos órgãos;
  • Sensação de fraqueza e dormência nas pernas;
  • Limitações físicas, já que quanto maior a curva mais difícil se torna realizar alguns movimentos simples, como olhar para cima, deitar-se e levantar os braços;
  • A baixa autoestima é outra complicação da condição, já que a deformidade gerada pela doença pode atrapalhar a autoconfiança de adolescentes e causar o isolamento social de idosos.

Quais as causas da hipercifose

As causas da cifose excessiva são inúmeras e é importante conhecer cada uma delas, pois a raiz do problema vai influenciar na escolha do tratamento:

  • Má postura: é a causa mais comum. As pessoas podem assumir uma postura inadequada no trabalho, ao usar o celular ou ao limpar a casa, fazendo com que a curva da cifose aumente lentamente. Nos meninos, é comum que essa má postura ocorra durante a fase de crescimento em uma tentativa de disfarçar a altura. Nas meninas, o motivo é disfarçar o crescimento das mamas;
  • Problemas congênitos: nesse caso a cifose ocorre por alguma má formação das vértebras durante a gravidez;
  • Doença de Scheuermann: é uma patologia da coluna vertebral que influencia no desenvolvimento das vértebras. Assim, elas não ficam alinhadas como deveriam;
  • Osteoporose: essa doença causa fragilidade nos ossos e pode fazer com que a cifose aumente;
  • Fraturas: uma fratura em uma vértebra pode ser o gatilho para que uma curvatura excessiva comece a se desenvolver na região torácica.

Hipercifose torácica como manifestação secundária de algumas doenças

Neste texto, já mencionamos brevemente as causas da hipercifose torácica. Sabemos que ela pode surgir por uma série de fatores, mas o que nem todo mundo sabe é que o problema às vezes aparece como uma manifestação secundária de alguma doença. Ou seja, problemas preexistentes levam ao enfraquecimento das estruturas da coluna ou a uma piora da postura do paciente. Os mais comuns estão descritos a seguir.

Osteoporose

A osteoporose é uma doença em que os ossos tornam-se porosos e quebradiços. As pessoas se tornam mais propensas a ela à medida que envelhecem, e infelizmente a doença tem um desenvolvimento silencioso.

Apesar de haver exames que ajudam no diagnóstico, muitas pessoas só percebem o problema quando sofrem uma fratura diante de um impacto pequeno, que não causaria grandes problemas se a saúde dos ossos estivesse perfeita.

A doença afeta todo o corpo, mas sua atuação na coluna é especialmente preocupante, com diversos mecanismos que levam a quadros de hipercifose torácica, como:

  • Fraturas por compressão: as vértebras enfraquecidas podem colapsar umas sobre as outras, o que cria alterações na estrutura da coluna e, consequentemente, em suas curvaturas;
  • Alterações da estrutura vertebral: as fraturas podem fazer com que as vértebras fiquem em formato de cunha, agravando ainda mais o problema;
  • Desbalanceamento muscular e postural: a dor causada pela doença óssea faz com que o paciente altere sua postura, ficando mais encurvado em busca de uma posição mais cômoda, o que aumenta a curvatura da cifose. Além disso, a condição é potencializada pelo enfraquecimento dos músculos dorsais, que são fundamentais para dar um melhor suporte à coluna. 
Médico fazendo análise em criança - site Dr. Marcio Penna especialista em coluna

Espondilite anquilosante e hipercifose torácica

A espondilite anquilosante é um tipo de artrite que pode causar dor na coluna e rigidez. Essa doença inflamatória crônica afeta as articulações e contribui para o aumento da hipercifose torácica de diversas formas, dentre as quais podemos citar:

  • Fusão vertebral: o quadro inflamatório leva à formação de tecido cicatricial e ossificação dos ligamentos espinhais, o que pode causar a fusão das vértebras. Esse processo ocorre de maneira lenta e progressiva, podendo resultar na fixação da coluna em uma posição inclinada para frente;
  • Perda de mobilidade: a fusão das vértebras faz com que a coluna se torne cada vez mais rígida, o que dificulta uma correção futura. O paciente pode não responder bem aos tratamentos clínicos e necessitar de cirurgia;
  • Deformidades posturais: a formação de uma curvatura cifótica cada vez maior cria uma deformidade, formando a chamada “corcunda”. Se o quadro inflamatório não for tratado, o problema tende a evoluir.

Poliomielite

A poliomielite é uma doença causada pelo poliovírus, que leva à paralisia temporária ou permanente dos membros. O problema é mais comum em crianças, mas também atinge os adultos. Graças a campanhas constantes de vacinação, a enfermidade foi erradicada em várias partes do mundo.

A doença afeta diversos músculos do corpo, incluindo aqueles em torno da coluna vertebral. Assim, a paralisia dos músculos que a sustentam faz com que a coluna perca sua postura ereta.

Dessa forma, curvaturas como a cifose tendem a aumentar gradativamente. Como o problema é mais comum em pessoas ainda em fase de crescimento, isso pode levar a um desenvolvimento deficiente de músculos e ossos, criando deformidades estruturais permanentes na coluna.

A poliomielite é tratada conforme os sintomas, mas, quando a infecção atinge a medula e o cérebro, ela pode gerar sequelas que duram a vida toda. Entretanto, sessões de fisioterapia ajudam o paciente a recuperar parte da mobilidade. Vale lembrar que a vacinação é a melhor forma de prevenir o problema.

Tuberculose pode levar à hipercifose torácica

A tuberculose espinhal, ou mal de Pott, é uma forma grave de tuberculose que afeta a coluna vertebral, resultando em hipercifose torácica. Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a infecção geralmente se espalha dos pulmões para a coluna vertebral através da corrente sanguínea. A infecção começa tipicamente na parte anterior do corpo vertebral, causando destruição óssea e formação de abscessos frios. À medida que a infecção progride, os corpos vertebrais perdem sua integridade estrutural, levando ao colapso vertebral e à deformidade em cunha, criando uma curvatura cifótica.

A infecção também pode se espalhar para os discos intervertebrais, levando à sua degeneração e perda de altura segmentar, o que aumenta a curvatura. Além disso, a formação de abscessos paravertebrais pode causar compressão da medula espinhal e dos nervos, exacerbando a deformidade e resultando em dor intensa e possível disfunção neurológica.

O tratamento sugerido pelo ortopedista especialista em coluna envolve o uso prolongado de antibióticos específicos para a tuberculose e, em casos graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para descomprimir a medula espinhal, drenar abscessos ou estabilizar a coluna vertebral. A intervenção precoce é crucial para prevenir complicações severas e a progressão da hipercifose.

É possível corrigir a hipercifose torácica?

Sim. A hipercifose torácica pode ser corrigida por um médico-cirurgião de coluna. O primeiro passo é marcar uma consulta para que o especialista faça uma avaliação física e peça alguns exames para ter mais detalhes do problema.

Assim, o médico irá determinar se a hipercifose é flexível ou rígida, o que é fundamental no momento de escolher os tratamentos.

Diagnóstico de hipercifose torácica - site Dr. Marcio Penna especialista em coluna

Como é feito o diagnóstico da hipercifose torácica?

Para diagnosticar a hipercifose torácica, o médico de coluna realizará um exame físico completo, observando a postura do paciente em pé e sentado, procurando por curvaturas anormais na parte superior das costas. Ele também pedirá para o paciente realizar alguns movimentos e avaliará a flexibilidade da coluna.

Em seguida, o médico especialista em coluna perguntará sobre os sintomas do paciente, incluindo dor nas costas, rigidez, fraqueza muscular ou problemas respiratórios, bem como sobre o histórico do paciente e se há alguma condição subjacente que possa contribuir para a hipercifose, como osteoporose ou doenças do tecido conjuntivo.

Caso suspeite de hipercifose, os exames de imagem serão usados para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença. Isso pode incluir:

  • Raio-X: um raio-x da coluna vertebral mostra a curvatura anormal e ajuda a determinar a extensão da hipercifose;
  • Ressonância Magnética (RM): a RM é usada para avaliar os tecidos moles ao redor da coluna vertebral, como discos intervertebrais e ligamentos, bem como para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas;
  • Tomografia Computadorizada (TC): a TC fornece imagens detalhadas da coluna, especialmente úteis para avaliar problemas ósseos ou para planejar cirurgias.

Tratamento conservador

A fisioterapia é uma das principais abordagens para a correção da cifose excessiva flexível. Durante as sessões são passados exercícios de alongamento e correção postural que vão pouco a pouco reduzindo a curvatura na coluna.

Coletes corretores de postura também são indicados para frear a progressão da curvatura e ajudar no tratamento. Hoje há opções discretas, usadas por baixo da roupa.

Quando o paciente se queixa de dor, o médico especialista em coluna pode receitar analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. 

Tratamento cirúrgico para a hipercifose torácica

Quando a hipercifose torácica é do tipo rígida ou já evolui a ponto de comprometer órgãos internos, a cirurgia torna-se uma possibilidade.

Uma das técnicas utilizadas é artrodese de coluna, que consiste na fusão de duas ou mais vértebras na posição correta. Durante o procedimento o cirurgião utiliza enxerto ósseo, que pode ser retirado do próprio paciente ou de um doador.

Em alguns casos também são inseridos parafusos para ajudar na fixação. O procedimento dura de 3 a 5 horas e necessita de um tempo de internação de 2 a 4 dias. 

Embora haja um certo receio quanto a este tipo de intervenção, ela hoje em dia é bem mais segura e com baixos riscos de complicações.

No pós-operatório o paciente deve seguir todas as recomendações médicas, o que inclui cuidar bem dos curativos até a cicatrização e evitar esforços nos primeiros dias.

Geralmente, a liberação para trabalhos que exigem menos força ocorre normalmente com algumas semanas. Entretanto, esforços físicos maiores e exercícios de alto impacto só devem ser feitos após a consolidação completa da artrodese, o que ocorre entre 6 e 9 meses.

Pacientes submetidos ao procedimento para correção da hipercifose torácica devem retornar ao consultório médico ao menos 1 vez por mês até a sua liberação.

Mitos e verdades sobre a cirurgia na coluna

A cirurgia para hipercifose pode ser crucial em casos nos quais a condição esteja causando sintomas graves, afetando a qualidade de vida do paciente ou ocasionando riscos para a saúde a longo prazo.

Os mitos sobre cirurgia na coluna são oriundos de desinformação, experiências individuais, cultura popular, medo, ansiedade e comunicação inadequada dos profissionais de saúde. Esses mitos podem distorcer a percepção sobre a eficácia e os riscos da cirurgia na coluna. Por isso, vamos desmistificar alguns deles a seguir! 

Médica analisando a coluna do paciente - site Dr. Marcio Penna especialista em coluna

A cirurgia é a única opção de tratamento para hipercifose torácica

MITO. A cirurgia para hipercifose torácica é um tratamento utilizado apenas quando o problema não pode ser tratado de forma convencional. Portanto, nem sempre ela será necessária. Em muitos casos, ao realizar fisioterapia, exercícios específicos, mudanças no estilo de vida e outras intervenções não cirúrgicas, os pacientes têm melhoras significativas, principalmente em casos leves. 

A cirurgia na coluna é extremamente dolorosa

MITO. Embora não seja correto afirmar que a recuperação da cirurgia de coluna é indolor, pois ela envolve certo desconforto pós-operatório, esse desconforto é tolerável na maioria dos casos, podendo ser maior ou menor a depender de cada paciente e de sua suscetibilidade à dor.

Felizmente, com os avanços da técnica cirúrgica e os medicamentos para o controle da dor, a recuperação ocorre de forma gerenciável, e o paciente recebe os cuidados necessários para diminuir essa sensação desconfortável. Além da administração dos remédios, a fisioterapia é recomendada para que o paciente volte a sua rotina o quanto antes.

A cirurgia na coluna é sempre muito perigosa

MITO. Todas as cirurgias têm riscos, mas, com os avanços na tecnologia e na abordagem cirúrgica, os riscos associados à cirurgia de hipercifose torácica foram reduzidos drasticamente. Principalmente para aqueles pacientes que estão com a saúde em dia, livres de demais comorbidades e sem vícios, como fumar e beber, a cirurgia será minimamente arriscada e permitirá a recuperação rápida

A cirurgia na coluna poderá causar lesão na medula espinhal e paralisia

VERDADE. É compreensível que os pacientes fiquem preocupados com o risco de lesão na medula espinhal durante a cirurgia da coluna, uma vez que ela desempenha um papel fundamental na transmissão de sinais nervosos entre o cérebro e o resto do corpo, controlando os movimentos voluntários e involuntários, bem como as sensações táteis e de dor. 

Por isso, uma lesão resulta em déficits neurológicos, como paralisia, perda de sensação ou perda de controle da bexiga e intestinos.

Embora exista o risco, os cirurgiões altamente treinados conseguem minimizá-lo. Além disso, muitas cirurgias de correção da hipercifose não envolvem a manipulação direta da medula espinhal.

A cirurgia na coluna é a mesma para todos os tipos de hipercifose

MITO. Existem diferentes tipos de hipercifose e a abordagem cirúrgica varia, dependendo da causa e da gravidade da curvatura. Por exemplo, a cirurgia para corrigir a hipercifose causada por espondilolistese difere daquela utilizada para corrigir a hipercifose relacionada à osteoporose.

A cirurgia de hipercifose torácica garante uma postura perfeita

MITO. Embora a cirurgia de hipercifose torácica corrija a curvatura da coluna, manter uma postura adequada após a cirurgia requer esforço contínuo do paciente. Nessa etapa, ele pode contar com a fisioterapia e exercícios específicos para fortalecer os músculos das costas e ajudar a manter uma postura correta.

A cirurgia na coluna é uma solução rápida

MITO. A recuperação completa após a cirurgia na coluna levará tempo. Alguns pacientes precisam de vários meses de reabilitação antes de retornar às atividades normais. Além disso, é importante seguir as recomendações do médico para evitar complicações e otimizar os resultados a longo prazo.

É crucial que os pacientes busquem informações precisas e discutam suas opções de tratamento com um especialista em coluna antes de decidirem sobre a cirurgia de correção da hipercifose torácica. 

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